Um antigo blog reativado. Inicialmente, crítica de filmes e desabafos esporádicos. Depois, observação sobre a vida no sul dos EUA. Um longo silêncio e agora, quem sabe, de volta à crítica e desabafos.
sábado, 25 de dezembro de 2004
sexta-feira, 24 de dezembro de 2004
O tão falado Natal
terça-feira, 21 de dezembro de 2004
| 20/12/2004 | |||||||||||||||||||||||||||||
| La Mala Educación       Ontem fui assistir a esse filme  esperando ver aquilo que a mídia e as pessoas em geral estavam dizendo: O  melhor filme do Almodóvar, o “amadurecimento” do  seu cinema, etc. Escrevo esta página com pouco conhecimento da  obra desse cineasta, vi pouca coisa, Kika, algum desses mais antigos e  Fale com ela. Gosto do Almodóvar enquanto um  cinema que se propõe a contar uma história. Gosto da maneira como ele  utiliza os recursos cinematográficos, a edição, os movimentos de câmera,  os olhares insólitos. Gosto  muito da trilha sonora de seus filmes, particularmente deste, e como  existe uma adequação da trilha com a dramaticidade da história. Gosto da “estética almodovariana”  (meio esquisito?), aquela combinação de cores berrantes, aquele estilo  kitch utilizado o tempo todo, uma coisa que reforça bem a imagem de  Espanha-latina que povoa minha mente. Não sei se alguém já disse antes e se eu li em  algum lugar, mas me ocorreu durante o filme que o Almodóvar é o Nelson  Rodrigues do cinema espanhol. Tem um elemento de mundo cão que está  sempre presente no seu cinema que me causa um certo incômodo. De ontem pra hoje já lembrei do filme com um certo  fastio e muitas vezes retornando à pergunta que não quer calar : Afinal  por que diabos Juan quis matar Ignácio ? O argumento de que ele estava de saco cheio do irmão  junkie e travesti me parece meio inconsistente diante meus  parâmetros, de uma pessoa supostamente norteada  por um conjunto de princípios éticos e morais. Mas  refletindo sobre o assunto, é uma atitude coerente com cara que se  vende para um ex padre pedófilo para conseguir que  quer. Talvez me falte um certo distanciamento para entender Almodóvar.  Talvez me falte aceitar que os princípios que regem a minha vida não  são comuns a outrem e que muita coisa está acima do bem e do mal...  
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2004
| 17/12/2004 | |||||
|       Jornada da alma      Ainda  ontem vi outro filme, Jornada da Alma. Um filme sobre Sabrina Spilrein,  uma ex-paciente de Jung que supostamente se torna sua amante.  Nesta cena  eles estão em um museu vendo a exposição  de um pintor na época  recém-descoberto e reconhecido, Gustav Klimt, de quem meu amigo  blogueiro Alex é fã incondicional. 
        O Sétimo Selo          Ontem fui assistir a esse filme do diretor sueco Ingmar  Bergman no cinema, pela terceira vez. É um filme que fala sobre a vida e  a morte, o porquê de viver.  Tudo se faz presente, os cavaleiros da  Cruzada que em nome de Deus saíram matando, o ex-estudante de teologia  que virou ladrão, o artista que vê e vive além da vida e da morte, os  flagelados que temem a Morte, o cavaleiro que questiona a razão de  continuar vivo se não encontra as respostas. Muito interessante  quando  ele diz que embora não creia em Deus não consegue tirá-lo de dentro de  si...  | |||||
segunda-feira, 13 de dezembro de 2004
| 13/12/2004 | |||||||||||
| Inaugurando pra valer      Que idéia,  criar um blog... para quem mal consegue escrever num diário de cabeceira  até que estamos bem corajosas... Estamos, no plural ? Sim, eu que escrevo e eu que leio, expectadora do desenrolar dessa nova empreitada psico-virtual. No que vai dar isso , quem é que sabe... 
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 Escrito por Luzazen às 02h06
  Escrito por Luzazen às 02h06

 
 
