Um antigo blog reativado. Inicialmente, crítica de filmes e desabafos esporádicos. Depois, observação sobre a vida no sul dos EUA. Um longo silêncio e agora, quem sabe, de volta à crítica e desabafos.
quarta-feira, 11 de maio de 2005
domingo, 10 de abril de 2005
Desde que Otar partiu
segunda-feira, 28 de março de 2005
Frases de Machado
28/03/2005 | |||||
" O cancro é indiferente às virtudes do sujeito; quando rói, rói; roer é o seu ofício" ( Memórias póstumas de Brás Cubas) ![]()
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domingo, 27 de março de 2005
Votação
Ok, dou a cara a bater. A lista de filmes que venho assistindo cada vez maior e o blog desatualizado. Não vou dar a velha desculpa de falta de tempo porque todo mundo sabe que tempo a gente faz. A questão é estabelecer prioridades, além de que a minha auto-crítica em relação ao que escrevo cresce em razão inversamente proporcional à auto-estima. Mas me propus a fazer isso e vou lutar contra as adversidades que minha mente paranóica me apresenta a todo momento.
Resolvi fazer a lista dos filmes que estão aguardando serem criticados. Não sei se vou comentar sobre todos, deixo a cargo dos pedidos de vocês leitores. Conforme os filmes forem recebendo votos eu vou escrevendo sobre eles, certo?
FILMES NOVOS EM CARTAZ RECENTEMENTE
Machuca (já está em andamento o post)
Abraço partido
Confidências muito íntimas
Desde que Otar partiu
Sideways
FILMES ANTIGOS EM CARTAZ HÁ POUCO TEMPO
Amarcord do Fellini
Amores Parisienses do Alain Resnais
A Carreira de Suzanne e
O Casamento Perfeito ambos do Eric Rohmer
Os Incompreendidos do Truffaut
Tem também Festim Diabólico do Hitchcock que vi em DVD a pedido do Dimmo, esse está no cladeirão apurando! Me aguarde...
Resolvi fazer a lista dos filmes que estão aguardando serem criticados. Não sei se vou comentar sobre todos, deixo a cargo dos pedidos de vocês leitores. Conforme os filmes forem recebendo votos eu vou escrevendo sobre eles, certo?
FILMES NOVOS EM CARTAZ RECENTEMENTE
Machuca (já está em andamento o post)
Abraço partido
Confidências muito íntimas
Desde que Otar partiu
Sideways
FILMES ANTIGOS EM CARTAZ HÁ POUCO TEMPO
Amarcord do Fellini
Amores Parisienses do Alain Resnais
A Carreira de Suzanne e
O Casamento Perfeito ambos do Eric Rohmer
Os Incompreendidos do Truffaut
Tem também Festim Diabólico do Hitchcock que vi em DVD a pedido do Dimmo, esse está no cladeirão apurando! Me aguarde...
![]() | [Daniel] [criticasecronicas@uol.com.br] Não perde tempo, ataca de Truffaut. Não tinha visitado aqui ainda, manda bem! 19/04/2005 18:10 |
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![]() | [Alex] [www.alexei.blogger.com.br] Oi Luciana, eu voto pelo filme do Truffaut. Abraços 31/03/2005 22:09 |
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![]() | [Gilberto Mendes] Oi Lu. Seu blog é muito bom mesmo. Embora necessária, a sua autocritica crescente não tem fundamento. Quisera eu poder comentar (e portanto assistir) ao Machuca, por exemplo, com essa clareza e sensibilidade. Um beijo. 28/03/2005 10:45 |
Machuca
27/03/2005 | ||
Asissti a esse filme durante a Mostra BR de cinema, em outubro de 2004. Agora em cartaz é bom ver as pessoas reconhecendo seu grande valor. Me surpreendeu ver um filme latino muito bem feito que não fosse argentino ou mexicano (nossos velhos conhecidos). A história começa com um padre socialista trazendo as normas de igualdade pregadas pelo governo Allende para dentro da escola que dirige. Ele coloca garotos de uma favela para estudarem gratuitamente com os bem-nascidos, lado a lado na mesma sala. Ao apresentar-lhes à classe, pede que digam seus nomes. Um deles diz baixinho: Pedro Machuca. O Padre pergunta: Hein? Ele repete o nome. O padre insiste: Fale alto que nem eu nem ninguém lhe ouve assim. Ele então grita com raiva: Pedro Machuca!! O padre triunfante já lhe dá a primeira lição, ele deve se afirmar como indivíduo, sua voz deve brandir o que tem a dizer. Será que deve? Essa é a pergunta que persegue durante o filme. Quem deve dizer o quê, e qual o momento? No tempo todo o que vemos é a ação oposta massacrante do silêncio em prol da conivência, do medo, da conveniência, da sobrevivência até, e os que insistem em brandir seus nomes se machucam. ![]() Gonzalo Infante, o garoto bem nascido que faz amizade com Pedro Machuca conhece de perto a realidade da classe oprimida. Visita o barraco de seu amigo, conhece o pai bêbado, acompanha-o com o tio às passeatas, ora as de direita ora as de esquerda, vendendo bandeirinhas conforme a ideologia defendida. Em sua casa convive com a subserviência forçada em acompanhar a mãe às suas visitas ao amante que lhe traz produtos importados. ![]() Machuca tem um significado real no fime. Machuca ver os favelados sucumbindo à força militar da ditadura Pinochet, machuca ver a burguesia mantendo sua situação, mas o machuca mais é ver soterrada a iniciativa de se tratar como iguais seres que têm os mesmos direitos simplesmente porque são feitos da mesma matéria. Pedro e Gonzalo representam essa dicotomia. No fim vemos que tudo não passou de uma sonho infantil desfeito sob uma bala de carabina. E essa ferida não sara. ![]() |
sexta-feira, 7 de janeiro de 2005
Reflexões do Ano Novo
07/01/2005 | |||||||||||||||||
Reflexões do Ano Novo ![]() Todo ano a mesma coisa. Assim que acaba a contagem regressiva e estouram os fogos, enchemo-nos de otimismo e confiança, pois dessa vez vai. O que passou, passou, ano novo, vida nova. As promessas e a firme crença no cumprimento delas nos faz seguir adiante e adentrar o ano com a coragem de um toureiro na arena.Por que temos a necessidade de fixar uma data como ponto de partida para a tomada de decisões e atitudes? Neste caso, por que não escolhemos uma data qualquer do ano, 19 de maio, 5 outubro, 26 de fevereiro, 14 de agosto para iniciarmos um novo período de resoluções? Vou adiante, por que temos essa necessidade básica de estabelecer um marco divisório entre nossas aspirações e realizações efetivas? ![]() Afinal, do que precisamos nós? O que estamos buscando nessa vida? Alento para suportar o peso que é existir, viver? Essa vida a qual damos tanta importância, a MINHA VIDA, MINHAS COISAS, MEUS PROJETOS, MINHAS INQUIETAÇÕES ... O que significa ela perante a infinitude do mundo? Somos menos do que formiguinhas, poeirinhas cósmicas, nossa vida existir ou deixar existir não fará a mínima diferença no fluxo do Universo. Nós nascemos e morremos sem deixar rastro. Vem um terremoto qualquer e leva 150 mil. Uma guerra e mais 200 mil... uma epidemia e lá se vão outros tantos. Qual o peso que atribuímos à nossa própria vida? Qual o valor que ela adquire em face da existência de outrem? Essas são as perguntas que deveríamos nos fazer a cada dia que entra, a cada ano que inicia, a cada minuto que vem e vai. Mas é muito mais fácil vestir a fantasia de “ SER HUMANO” do que ser humano de fato... ![]()
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